subverti o meio em meu espaço
e o carnaval passou
desapercebido - assim
como o começo do ano, os últimos cigarros do maço e
grande parte da minha vida - mas a
podridão, a ordinariedade, e a mesquinhez
humana
continuam desfilando,
ininterruptamente, bloco por
bloco, cantando juntos enredos diferentes, em um híbrido ininteligível de
risos e lamentos, de faces mascaradas, corações partidos e mentes entorpecidas,
na imensa escola
que é a
vida. (e esse carnaval, Marcelo,
não tem fim).